quarta-feira, 6 de março de 2019




A PSICANÁLISE E A CLÍNICA DO AUTISMO INFANTIL





O tema autismo, apesar de sua complexidade, tem despertado muitos estudos em várias áreas de atuação, dentre elas a psicanálise onde especificamente se estabelece o debate. Partindo da definição do tema, o presente trabalho propõe conhecer originalmente a história da Psicanálise no tratamento com autistas que inaugura uma percepção mais cuidadosa sobre a subjetividade desse sujeito de uma forma singular dentre sua pluralidade e idiossincrasias. Entretanto, para que o processo evolutivo dos pacientes aconteça de forma a desasilá-los dessa condição precária na qual as crianças autistas se encontram, observa-se que uma condição básica para viabilizar essa construção seja o investimento afetivo que promove interações sociais e práticas inclusivas motivando-o, dando um lugar de fato a esse sujeito de modo a promover motivação suficientemente consistente para tentar fazer dele uma pessoa independente e autônoma.
Categorias: Trabalho SocialServiços HumanosEstudo Das CriançasInfantilEducaçãoCiências Humanas E Sociais 
Palavras-chave: autismo., psicanálise, subjetividade, sujeito.

SOBRE A AUTORA:

Andréa Pinheiro Bonfante, Psicanalista e Psicopedagoga, mestranda em Psicanálise, Saúde e Sociedade pela Universidade Veiga de Almeida-RJ, pós-graduada em Teoria Psicanalítica pela Universidade Veiga de Almeida-RJ, pós-graduada em Psicopedagogia pela Estácio de Sá-SP, especialista em tradução da língua inglesa, graduada em Letras (Português/Inglês) pela UNIG- RJ, Especialista em Tradução da Língua Inglesa;ex-proprietária de um curso de idiomas e de uma escola de educação infantil por mais de 12 anos, a autora possui uma ampla experiência na área educacional como professora, coordenadora de ensino e diretora atuando em realidades sociais muito diversas, lidando com alunos desde 03 anos de idade até os adultos de cursos noturnos do EJA. Essa vasta vivência lhe permitiu falar com propriedade sobre as questões das dificuldades de aprendizagem e transtornos sob a ótica psicopedagógica e psicanalítica. Além disso, Andréa dedicou-se a escrever histórias para crianças inspirada por sua vivência com o universo infantil no percurso que trilhou na educação e também pela enorme diversidade e riqueza de casos clínicos,psicopedagógicos e psicanalíticos embasados nas vivências de sua clínica e atuação como professora. A autora, desde sua infância foi uma apaixonada pelos livros, e essa paixão a motivou a escrever. Andréa acredita que conhecimento compartilhado é conhecimento multiplicado.

Site pra a compra do livro:https://clubedeautores.com.br/livro/a-psicanalise-e-a-clinica-do-autismo-infantil

Fale com a autora:
andreapinheiroprof@hotmail.com
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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

POR QUE VOCÊ BOICOTA SEUS ESTUDOS?






Boicotar os próprios estudos? Isso é mesmo possível? Sim, absolutamente possível. E qual a razão para isso? Algumas possibilidades nos apontam para as várias razões  desse boicote, dentre elas o não se responsabilizar, a tentativa de se evitar o enfrentamento, a falta de compromisso com aquilo que é seu, não querer encarar suas próprias dificuldades com algumas matérias e temas específicos pra não ferir seu narcisismo, não saber pra não ter de responder ou ser cobrado ou não se priorizar nem tampouco validar o que é seu. Muitas pessoas encontram tempo para absolutamente tudo que vem do Outro, mas quase nunca com o que é seu. Olhar para o que está fora, o que não é seu mas sim desse Outro ( a quem dirigimos amor ou importância), é extremamente mais fácil do que olhar para si próprio. Pois enquanto eu olho para esse Outro, evito o encontro comigo, evito o compromisso com o meu eu. 
As experiências clínicas mostram que são nos momentos mais importantes na vida dos estudantes que isso mais acontece, por exemplo, aproximação de provas como o vestibular, de concursos, provas bimestrais ou finais, entrega de trabalhos, monografias, dissertações de mestrado, tese de doutorado e outros momentos decisivos. O medo também pode ser um fator relevante, se considerarmos que esse medo do "não dar conta", quase sempre é paralisante. O medo congela, faz você pensar que não é capaz, e com isso vem a insegurança que lhe fragiliza.
Alunos mais jovens podem apresentar outras razões, que quase sempre passam desapercebidas pelos familiares, que é o "não querer crescer". Pois no evitamento do crescer procrastina-se a responsabilidade, afinal de contas é muito bom gozar do conforto do colo da mamãe, continuar sendo criança e permanecer nesse lugar de asujeitamento. Há nisso um gozo secundário imenso, mesmo que se pague um preço caro por ele. 
Como disse no começo da matéria, as razões são inúmeras e dentre elas não podemos deixar de mencionar também, a dificuldade em se organizar nos estudos, de priorizar o que é mais importante no momento, de traçar estratégias que funcionem pra você. Cada sujeito encontra um jeito muito singular de decidir pela melhor forma de trilhar seus estudos, e para isso precisa de orientações  e supervisão de seus familiares ou profissionais da área. É preciso ficar atento nas sua demandas, nas de seus jovens ou crianças, antes que esse boicote leve ao insucesso nos estudos. 
É preciso considerar que esse boicote seja um mero sintoma de questões emocionais que só o sujeito (criança, jovem ou adulto) vai poder ou conseguir falar numa análise, numa terapia ou uma sessão lúdica de psicopedagogia.
A dica é ficar sempre atento à tudo isso, e não boicotar a decisão de recorrer a uma ajuda, seja ela qual for, mesmo que essa ajuda seja um "bate-papo" bem sincero com você mesmo.

Andréa Pinheiro
Psicanalista, Psicopedagoga, Mestranda em Psicanálise, Saúde e Sociedade, Pesquisadora de assuntos na área  da aprendizagem,  Diretora do Espaço Multidisciplinar Vida Plena Valença RJ, Diretora de Mobilização Distrital do Sindicato dos Psicopedagogos do Brasil, Colunista do site Portal Valença.

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