terça-feira, 30 de janeiro de 2018

A ESCOLA, A ESCOLHA.


A ESCOLA, A ESCOLHA.






Passadas as comemorações de final de ano, a vida vai voltando ao normal, as coisas vão entrando nos trilhos e urge a necessidade de encarar o fato de que nossa rotina está batendo em nossa porta.  Contas a pagar, decisões a tomar e escolhas a serem feitas. Uma delas e de total relevância é a escolha da escola de nossos filhos.
Que critérios devem ser adotados para a escolha de uma escola? Afinal de contas a escola não é apenas um lugar onde deixamos nossos filhos uma boa parte do dia para serem transmitidos a eles apenas conhecimentos mas também ensinamentos.
A escola é o lugar mais adequado, depois do seio familiar, para reflexões, formação de consciência social e política, organização de grupos sociais, interação hieráquica, resolução de conflitos de forma inteligente e madura, desenvolvimento de posturas éticas, dentre tantas outras aprendizagens essenciais a nós seres humanos que compartilhamos  viver numa sociedade dinâmica, em constante mudanças e muitas exigências. Precisamos mais do que nunca preparar cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, “antenados” na demanda da vida.
Por essa razão é necessário visitar essa escola, questionar sobre suas propostas, pesquisar sobre os profissionais que nela atuam. Esses precisam e devem estar comprometidos com o processo educacional de fato, atentos as necessidades de seu público alvo, o aluno. Se a vida hoje cobra cidadãos “antenados” para as demandas da vida, que busquemos então escolas “antenadas” e profissionais também “antenados” para que o processo se dê por inteiro sem demagogias  mas com objetividade e clareza. A vida atual nos cobra praticidade, não percamos tempo com “decorebas” e posturas ultrapassadas que sobrecarregam os alunos com ensinamentos de pouco ou nenhum conteúdo. É necessário profissionais responsáveis e sobretudo apaixonados pelo que fazem, que divulguem seu trabalho de forma a esclarecer as dúvidas de pessoas leigas que buscam pelos seus serviços. Afinal de contas ser um EDUCADOR no verdadeiro sentido da palavra não é tarefa fácil, pois existe uma enorme diferença em se ter um diploma e ser de fato ” O” educador.
Agregar funcionalidade aos ensinamentos é a palavra de ordem, fazer com que esse aluno saiba contextualizar sua aprendizagem e crie autonomia na sua vida escolar e prática, que seja um visionário por natureza, isso sim é EDUCAR.
Pensemos nisso. Escolha para seu filho “A” escola e não apenas ” Uma” escola.
Por: Andréa Pinheiro Bonfante
Mestranda em Psicanálise, Saúde e Sociedade na UVA, Pós-graduada em Teoria Psicanalítica pela UVA, Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Universidade Estácio de Sá, Graduada em Letras pela UNIG, Sócia e Diretora Técnica do Espaço Multidisciplinar Vida Plena- Valença –RJ, Colunista do site Portal Valença-RJ, Palestrante de temas Psicanalíticos e Psicopedagógico.
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