A ESCOLA, A ESCOLHA.
Passadas as comemorações de
final de ano, a vida vai voltando ao normal, as coisas vão entrando nos trilhos
e urge a necessidade de encarar o fato de que nossa rotina está batendo em
nossa porta. Contas a pagar, decisões a tomar e escolhas a serem feitas.
Uma delas e de total relevância é a escolha da escola de nossos filhos.
Que critérios devem ser adotados para a escolha de uma escola?
Afinal de contas a escola não é apenas um lugar onde deixamos nossos filhos uma
boa parte do dia para serem transmitidos a eles apenas conhecimentos mas também
ensinamentos.
A escola é o lugar mais adequado, depois do seio familiar, para
reflexões, formação de consciência social e política, organização de grupos
sociais, interação hieráquica, resolução de conflitos de forma inteligente e
madura, desenvolvimento de posturas éticas, dentre tantas outras aprendizagens
essenciais a nós seres humanos que compartilhamos viver numa sociedade
dinâmica, em constante mudanças e muitas exigências. Precisamos mais do que
nunca preparar cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, “antenados” na
demanda da vida.
Por essa razão é necessário visitar essa escola, questionar
sobre suas propostas, pesquisar sobre os profissionais que nela atuam. Esses
precisam e devem estar comprometidos com o processo educacional de fato,
atentos as necessidades de seu público alvo, o aluno. Se a vida hoje cobra
cidadãos “antenados” para as demandas da vida, que busquemos então escolas
“antenadas” e profissionais também “antenados” para que o processo se dê por
inteiro sem demagogias mas com objetividade e clareza. A vida atual nos
cobra praticidade, não percamos tempo com “decorebas” e posturas ultrapassadas
que sobrecarregam os alunos com ensinamentos de pouco ou nenhum conteúdo. É
necessário profissionais responsáveis e sobretudo apaixonados pelo que fazem,
que divulguem seu trabalho de forma a esclarecer as dúvidas de pessoas leigas
que buscam pelos seus serviços. Afinal de contas ser um EDUCADOR no verdadeiro
sentido da palavra não é tarefa fácil, pois existe uma enorme diferença em se
ter um diploma e ser de fato ” O” educador.
Agregar funcionalidade aos ensinamentos é a palavra de ordem,
fazer com que esse aluno saiba contextualizar sua aprendizagem e crie autonomia
na sua vida escolar e prática, que seja um visionário por natureza, isso sim é
EDUCAR.
Pensemos nisso. Escolha para seu filho “A” escola e não apenas ”
Uma” escola.
Por: Andréa Pinheiro Bonfante
Mestranda
em Psicanálise, Saúde e Sociedade na UVA, Pós-graduada em Teoria Psicanalítica
pela UVA, Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Universidade
Estácio de Sá, Graduada em Letras pela UNIG, Sócia e Diretora Técnica do Espaço
Multidisciplinar Vida Plena- Valença –RJ, Colunista do site Portal Valença-RJ,
Palestrante de temas Psicanalíticos e Psicopedagógico.
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